Surpreendente o braço-de-ferro que se instalou entre Eduardo e a SAD do Sp. Braga. O guarda-redes viajou ontem para Itália e terá mesmo assinado um contrato de 4 anos com o Génova. Estará tudo preparado para a apresentação do n.º 1 da Seleção Nacional, mas ao fim da noite uma fonte bracarense garantia que tudo se passou à revelia do clube.
A novidade, segundo a mesma fonte, é que Eduardo, afinal, não tem a famosa cláusula de rescisão no valor de 4 milhões de euros, como o próprio guardião assumiu publicamente. O novo contrato que Eduardo assinou pelos minhotos, em fevereiro, quando passou a ser o mais bem pago do plantel, tem apenas uma cláusula indemnizatória desse valor mínimo mas, se o Sp. Braga receber uma proposta superior, é por aí que Eduardo deve... ir. Ou então o clube com quem chegar a acordo, neste caso o Génova, tem de cobrir a proposta do concorrente. Parece confuso, mas tudo se explica pelo grande Mundial que Eduardo fez e que disparou em flecha a sua cotação. Em Braga, há a garantia de duas propostas na ordem dos 6,5 milhões e com condições mais vantajosas para o guarda-redes.
Há um clube inglês e outro espanhol que fizeram chegar à SAD esse interesse, enquanto ao mesmo tempo Eduardo mantinha-se fiel à sua palavra ao Génova que terá sido dada ainda antes de começar o Mundial. Eduardo, acrescente-se, acordou com os italianos um ordenado de pouco mais de 100 mil euros, quadriplicando o vencimento que auferia em Braga. Mas, para todos os efeitos, é jogador do Braga até 2013 e teria de dar conhecimento destes desenvolvimentos. O que não fez, abrindo este surpreendente conflito de interesses.
in A bola
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