Eduardo nas mãos de Vieira e Salvador NEGOCIAÇÕES CONTINUAM MAS SÓ COM "DINHEIRO VIVO"

Benfica e Sporting de Braga continuam a negociar a transferência de Eduardo para a Luz na próxima temporada que, tal como Record anunciou no passado dia 21 de abril, é a prioridade para reforçar a baliza em 2010/11. Neste momento, as negociações voltaram a centrar-se apenas em "dinheiro vivo" uma vez que o Sporting de Braga recusa, para já, incluir jogadores no negócio por forma a baixar os 4 milhões de euros da cláusula de rescisão.
Tal como o nosso jornal já adiantou, o Benfica não exclui a possibilidade de pagar o valor de blindagem do internacional português, mas as boas relações entre Luís Filipe Vieira e António Salvador poderiam proporcionar outra forma de negócio com valores mais acessíveis às águias. O Benfica tentou incluir alguns jogadores, como Jorge Ribeiro, mas Domingos Paciência não mostrou interesse em nenhum dos atletas disponibilizados pelo clube da Luz.
Desta forma, o negócio está agora nas mãos dos dois presidentes que, no entanto, querem chegar a um entendimento que agrade a todas as partes o que não será de todo impossível apesar do recente impasse. A SAD benfiquista tem outras opções em carteira como o argentino Romero (AZ Alkmaar) ou o espanhol De Gea (Atlético Madrid) mas existe a vontade de conceder este desejo a Jorge Jesus que vê no titular da baliza da Seleção Nacional um elemento que dá todas as garantias.
Resolver antes do Mundial
Eduardo continua à espera de fumo branco das negociações entre os dois presidentes, sendo certo que tanto Vieira como Salvador sabem da vontade do guarda-redes em dar o salto e voltar a trabalhar com Jorge Jesus. O jogador gostaria de resolver o futuro antes do início do Campeonato do Mundo na África do Sul, agendado para o próximo dia 11, por forma a poder concentrar-se apenas na equipa das quinas. Lembre-se que o jogador tem convites do estrangeiro mas quer jogar de águia ao peito na próxima época, o que deverá mesmo acontecer. O acordo entre os dois presidentes pode ser consumado a breve prazo, não sendo vontade de nenhum protelar mais a situação.

in RECORD